Podemos falar futebol, do Sporting, de forma simples?

    Hoje já nem sei se vale a pena continuar a escrever sobre o Sporting, sobre o futebol, que não há tempo para escrever sobre todas as modalidades.

    Agora só podemos falar de futebol para mostrar transições, falar em blocos de quatro com dois centrais e dois médios, com os extremos na linha e os laterais a entrar pelo meio, com o segundo avançado a jogar entre linhas e o ponta de lança a fazer de pivot e jogar de costas para a baliza. E depois a defesa mista, com três jogadores homem a homem e duas linhas de zona. 

    Será que podemos só falar daquele jogador que não passa a bola, o que não sabe rematar, o que não sabe receber bolas? O Doumbia podia ser muito forte a fazer qualquer coisa (não sei bem o quê), mas passe e recepção não era bem o forte dele. 

   Fazer passes, rematar, receber a bola, fazer 1-2, cabecear a bola. Sei lá, as coisas mais básicas. Parece que hoje já não pode existir brinca na areia, trincos sarrafeiros, centrais que não sabem sair e agora até temos guarda redes que antes de serem bons a defender bolas precisam jogar bem com os pés. 

Arriscando falar de futebol, mas como "os adeptos leigos que não analisam as transições/progressões/matemáticafutebolistica", vamos lá falar do Sporting do Amorim, aliás dos dois Sporting: 

-Existe o Sporting do jogo do Gil, em que fomos muito fortes a trocar a bola na defesa sem ideias, e com o lançamento das peças todas lá conseguimos (ainda hoje ninguém percebeu bem como) ganhar o jogo;

-E temos o Sporting do jogo como Tondela, que massacrou a defesa adversária, o nosso ponta de lança desperdiçou oportunidades e lá marcou um golo, mas mesmo assim por onze centímetros não sofremos golo, de um adversário que não fez remates. 

    Já não querendo ir ao jogo do Lask para fazer análises, hoje contra o Vitória SC vai ser um teste para perceber qual é o Sporting do Amorim. Uma coisa é certa, o discurso do técnico que não tem o nível IV é de alguém que parece ter os pés do chão. Uma coisa é certa, sem as competições europeias, e com um calendário tão apertado existe mais tempo para treinar e colocar as ideias em prática, e até podem existir surpresas.

    Mais logo, e não tendo nada contra o Neto, acho que o Eduardo Quaresma já merecia uns minutos, isto se estiver recuperado. Não tenho nada contra o Luis Neto, e apesar de  achar que tem sido o elemento mais fraco na defesa, tem estatuto e o Amorim não o vai deixar cair. 

    O onze para logo: Adan; Neto, Coates e Feddal; Porro, Palhinha, João Mário, Nuno Mendes; Nuno Santos, Sporar e Pote.

    



SL

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